Eron Araujo - Um profissional de visão

Tereza Collor, Maria Cândida, Zizi Possi são três das muitas de mulheres que entregam seus cabelos nas mãos de um dos tops hair stylist de São Paulo – Eron Araujo.

O cabeleireiro, que possui 24 anos de profissão, sai na frente na corrida da modernidade e lança o Blend - um novo conceito de salão.

No espaço de 1.000 m², você não só encontra o que há de mais moderno na área da beleza, mas também no que se diz respeito a atendimento personalizado.

Quer conhecer um pouco mais desse maravilhoso profissional?

Red Touch – Como você escolhe os produtos que irá usar?

Eron Araujo – Eu vejo a tecnologia cosmética. O apelo do produto, para que ele serve. É importante entender a finalidade e o benefício que ele irá trazer para os cabelos.

Muitos cabeleireiros generalizam e falam que tudo é hidratação. E você só hidrata o que precisa de água. Eu prefiro chamar de tratamento, pois existem os com aminoácidos, proteínas.

O tratamento não é visto a olho nu. O efeito é notado após semanas.
Tecnologia cosmética não é mágica. 

Red Touch – Você segue tendências?

Eron Araujo – Não. Isso é algo pessoal. As mulheres têm que se olhar no espelho e gostar do que vê.
A tendência é importante para criar segmentos. Mas cada caso é um caso.
O cabelo envolve auto-estima, personalidade.

Eu pesquiso as décadas. As mudanças nos cabelos dos anos 60, 70, 80. Acho importante ter base.
O contemporâneo é mais low profile do que os anos 60. O mundo é mais democrático e a beleza faz parte da democracia.

Red Touch – Você se recicla?

Eron Araujo – Sim e muito. Principalmente em tratamentos. Hoje sou mais conhecido e por isso as marcas vêm até mim. Mas antes eu viajava muito.
Hoje os lançamentos são simultâneos. Quando é lançado na França, ele é automaticamente lançado aqui no Brasil. Daí a marca me procura e oferece a reciclagem.

Por exemplo, a Kerastase lançou uma ampola tecnologica. É a Fusio + Dose. Você consegue combinar vários tratamentos. Monta o que sua cliente precisa.
É importante estar antenado.
Cabeleireiro tem que ter conhecimento científico. A técnica é importante, mas tem que conciliar a prática com o que é estudado.

Red Touch – Da onde surgiu a ideia de abrir o Blend?

Eron Araujo – Eu resistia a idea de ter um salão. Até que o Guido (Guido Pavan Neto é um dos sócios do Blend) me fez a proposta e eu queria um desafio. A vida é uma eterna tentativa.
Mas eu queria um salão que  não levasse o meu nome. Diferente do Studio W (Wanderley Nunes) e C. Kamura. O Blend vem da mistura de profissionais. Eu deixo a vaidade para a minha vida pessoal. O Blend enfatiza o E, mas não leva o meu nome.

Red Touch – Você já trabalhou com vários cabeleireiros renomados. Você possui um bom relacionamento com todos eles?

Eron Araujo – Sim, possuo. Principalmente com o Celso Kamura. Eu sempre digo que o Celso é o melhor cabeleireiro, o Marco Antonio de Biaggi é o melhor marqueteiro e o Wanderley Nunes o melhor empresário.

Mas a meu ver, o Celso Kamura é o melhor do Brasil.

Red Touch – Percebo que você é muito querido pelas suas clientes. Você se torna amigo delas?

Eron Araujo – Sim. Qualquer tipo de relacionamento é uma troca. E gente aprende quando troca com a família, amigos e clientes.

Sou amigo, confidente. Ouço mais do que falo. Entender a personalidade me faz trabalhar melhor.

Cabeleireiro é artesanal. É um trabalho artesanal, sensível com percepções.
Amigo é como um psicólogo. Tento entender o papel dela, como ela olha o mundo. E isso faz com que eu execute melhor o meu trabalho.

Red Touch - E é isso que faz todo o diferencial!

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